Convite | Abertura da Exposição de Pintura de Carlos Sahakián

É com muito prazer que convidamos para a abertura da exposição do pintor uruguaio Carlos Sahakián, em estreia absoluta em Portugal e com a presença do artista, que terá lugar a partir das 18h30 do próximo dia 17 de Novembro (Domingo) no espaço “A Cooperativa” – Rua da Emenda, 72, Lisboa.  

Confirmações e/ou informações adicionais: acooperativacrl@gmail.com ou tel. 21 347 18 86

Sobre o artista:
(As obras pictóricas de Carlos Sahakián) “são pensamentos visuais, ascensionais.(…) lembram as melhores realizações da abstracção lírica e constituem uma série harmónica e eficaz de estruturas despojadas, de múltiplas sugestões”
Alice Gall

Uruguaio de ascendência arménia, o poeta e artista plástico Carlos Sahakian nasceu em Cunhapiru, na fronteira norte com o Brasil, em 1957. Entre 1972 e 1974 teve formação plástica com Jorge Echenique e Francisco Pancho Montiel na Oficina Construcción. Entre 1972 e 1978 viaja “pintando e escrevivendo” pela Argentina, extremo sul do Brasil e grande parte do Uruguay.
Em 1978 parte para Paris, onde vive, estuda e trabalha durante décadas. É Licenciado em Artes Plásticas pela Universidade de Paris VIII (Vincennes e Saint-Denis), onde também obteve um Mestrado, com uma tese sobre a Arte Mural Mexicana e ainda um Diploma de Estudos Aprofundados, com o trabalho “Tamayo, Lam e Matta: três destinos latinoamericanos na criação pictórica do Século XX”.
É autor de sete livros e e de uma vasta quantidade de poemas, crónicas, notas, artigos e outros escritos em diversas revistas europeias e latinoamericanas.
Enquanto artista plástico e poeta, participa periodicamente em exposições, leituras e sessões literárias em diversos países da América Latina (Argentina e Uruguai ), da Europa (Alemanha, França, Espanha) e África (Egipto).


Discurso directo: “Uma obra minha atinge a forma plena quando o olhar de alguém consegue acudir-lhe, sacudi-la, incluí-la de forma desmedida em alguma outra coisa inesperada, subexprotoabinterna, que já estava na imagem, que eu tinha capturado e colocado na tela e que assim, na verdade, explode”. Logo depois é que a obra vai ser pendurada pela romaria das formas fúteis do mundo sonoro, em cores. É uma coisa cerebral. Uma coisa física. Uma coisa que deixa de ser coisa, posta em acções e em desperdícios de tinta e traços.”

 

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